Atualização do PPR - Veja o que mudou

18/01/2018

O Programa de Proteção Respiratória – PPR, foi o primeiro guia técnico do país sobre o uso de respiradores, sua primeira versão foi lançada em 1994 e trouxe um roteiro lógico para a seleção dos equipamentos de proteção respiratória, contribuiu para a resolução das dúvidas do segmento industrial em estabelecer o que seria um “equipamento respiratório adequado” (exigências da CLT e NR-6 décadas antes de sua apresentação). O PPR, em resumo, constitui em um conjunto de medidas práticas e administrativas e tem como objetivo prover proteção contra doenças respiratórias de origem ocupacional aos trabalhadores expostos a inalação de contaminantes nocivos ou de ar com deficiência de oxigênio.

Considerações mais detalhadas à determinação do equipamento respiratório considerando a atividade, usuário e ao ambiente de trabalho foram incluídas, suas alterações foram baseadas principalmente na ISO 16975.1 - Respiratory Protective Devices – Selection, Use and Maintenance.

Principais atualizações: Devido aos avanços tecnológicos na área de proteção respiratória, os pesquisadores responsáveis propuseram a alteração no processo de seleção de respiradores para uso rotineiro, resultando na eliminação do Quadro II (Recomendações de EPR para sílica cristalizada) e do Quadro III (Recomendações de EPI para asbesto) da Instrução Normativa e na alteração de alguns valores apresentados no Quadro I (Fatores de Proteção Atribuído). No Anexo 5 é apresentado um método de seleção de respiradores utilizando as bandas de controle, o qual se baseia em conceitos e parâmetros técnico-científicos modernos ditados por tendências internacionais, é importante ressaltar que este método não apresenta correspondência com o critério legal, ou seja, o estudo quantitativo dos contaminantes presentes durante a atividade de trabalho e exposição ao trabalhador permanece mandatória para a seleção dos respiradores. O ensaio de vedação quantitativo para peças faciais inteiras passa a ser obrigatório (anexo 11), respiradores para sílica e asbestos passaram a ser selecionados de acordo com o procedimento válido para os outros agentes químicos e houve também redução no fator de proteção atribuído a alguns tipos de respiradores.

Confira o programa na íntegra em:

http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/publicacao/detalhe/2016/6/programa-de-protecao-respiratoria

Fonte: Honeywell, Fundacentro.


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